guns ain't roses

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Intensidade.

Tive dois dias particularmente difíceis que me ensinaram um bocadinho de coisas sobre a vida.Vou dizer que foi...Ruim e doloroso.E isso tudo me leva à postagem de hoje: até quando a intensidade é saudável?
Você perdoaria alguém que brincasse com seus sentimentos? Mesmo se amasse muito a pessoa? Mesmo se a dor da ridicularização fosse tão intensa que ao final do dia você teria a certeza de que seu coração foi milimetricamente despedaçado?
Quando eu tinha treze anos "namorei" um menino novato do meu colégio que eu nem sequer conhecia.Ele me traiu com umas três,quatro...cinco,tanto faz. Hoje não faz diferença nenhuma e naquela época por não ser loucamente apaixonada não fez. Eu não namorava pelos beijos,nem por status...Simplesmente namorei porque quis. Mas,não foi intenso,foi morno. E naquela época tive consciência disso. Agora,se fosse hoje com meu namorado...Eu perdoaria de novo, porque a intensidade do que eu sinto bastaria para mim.
Me entrego totalmente à tudo que eu faço. Mesmo se tudo estiver perdido,vou ser a última a desistir e dizer "está bem,isso está um fracasso e estou caindo fora". Nos momentos de raiva,é claro que achar que é um fracasso é minha primeira atitude,sou muito oito oitenta,mas depois de um tempo faço graça, rio,toco violão (é! eu ganhei um violão *-*) e peço à Deus aquela força para não matar as pessoas.
Esse texto/bíblia é porque estou questionando nesse exato momento da minha vida se eu devo deixar de ser tão...entregue.
Porque infelizmente minha palavra predileta do inglês é surrender rendição,entrega

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