guns ain't roses

guns ain't roses

domingo, 21 de novembro de 2010

A dialética do amor

Sabe,acho que depois de alguns anos de experiência sobre o amor,eu cheguei à muitas conclusões idiotas e precipitadas. Não escolhi o meu tipo de rapaz, não encontrei alguém que me amasse como eu amava (mas eu sempre acho que amo as pessoas mais do que elas me amam,rs), não recebi demonstrações românticas de amor tipo 365 cartas por dia ou alguém cantando "Your Song" em cima de um motel em forma de elefante; Mas acho que vivi coisas o suficiente para sentir como se eu já tivesse muito de amor.
E a primeira coisa que penso quando o tema vem à minha cabeça é como as pessoas sofrem quando amam. E depois como as pessoas se casam e se aguentam por vinte anos,trinta,cinquenta,se quando adolescentes mal se aguentam por um ano. E por fim nas músicas...Eu sou uma grande fã de músicas de fossa e em clássicos de amor. Aliás,penso mais em músicas do que em filmes porque acho que filmes sempre acabam bem demais e as músicas sempre mostram de fato como os apaixonados se sentem.
Em relação ao primeiro tema, eu não se é assim com todo mundo,mas eu acho que não existe amor sem sofrimento. Lágrimas são definitivamente provas de sensibilidade, caras amarradas provas de ciúmes ou de vontade incontrolável de estar junto com a pessoa amada, e crises histéricas de saudades. Mas isso é comigo (ou com pessoas do sexo feminino em geral,embora eu conheça exceções). Existem as pessoas que sofrem por dentro e é como se uma traça as corroesse quando elas sentem coisas ruins. Acho que o amor desse determinado grupo de pessoas acaba mais rápido,mas isso é só uma teoria. Por elas não exporem o que sentem,é mais difícil que superem a dor e os ressentimentos,e muitas vezes magoam seus respectivos amores porque tentam corrigir os erros e muitas vezes,pioram a situação. E tem as pessoas que escrevem músicas tipo o Elton John e o Di do Cine,rs.E a Taylor Swift, que parece sempre sentir o mesmo que eu sinto.
Então aproveitando minha deixa, falarei deles antes de falar sobre o mistério do casamento.
Como todos sabem eu sou uma grande fã de bandas nada-fofas tipo Iron Maiden e Metallica. Eles não tem nada de músicas fofas (embora eu tenho uma inclinação a achar que Sad But True e Nothing Else Matters tenham inclinações à uma certa dose de sensibilidade). Em compensação eu amo com todo meu coração Foo Fighters e tudo me lembra amor nas canções deles. Eu acho que tem relação com o fato de ser o Dave Grohl cantando e ele é meu sonho de consumo #1.Além deles cantarem Everlong que pra mim fala muito de amor e amizade.Enfim,mas essa também não é minha banda de amor predileta.Minha banda de amor predileta é o Guns n' Roses.Falam de amor como ninguém,entendem de fossa como ninguém e parece que são a coisa certa a se ouvir quando se quer chorar.Vide November Rain.
Bem,além dessas músicas já citadas,recomendo:
- More Than Words,Extreme. (Clássico dos clássicos.A música mais tosca que já ouvi em toda minha vida,rs)
- If It Kills Me e A Beatiful Mess,Jason Mraz. (Ele tem tendência a escrever histórias nas letras e eu amo isso)
- As músicas da Taylor A. Swift. Ela tem o dom de sofrer por amor e transformar isso em verdinhas.
- Yesterday e Something,The Beatles. (Amores de gente velha,rs.)
- As músicas de Sir Elton John. Gente,se ele é gay,eu deveria interpretar que as músicas dele são pra homens?! Sempre me pergunto em quem ele se inspirou quando a música trata-se de mulheres,tipo Tiny Dancer...
Depois da minha breve listinha,vamos falar de casamento.
Estou convencida de que eu estou fadada a ficar pra titia. Nunca vou conseguir ficar com a mesma pessoa por tanto tempo.Realmente não sei como as pessoas se amam e se aguentam,transam com a mesma pessoa,beijam a mesma pessoa por uma vida inteira.
Enfim,acho que é amor por isso eu não entendo.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Up in arms

A moda agora é colocar músicas no título.Depois de November Rain,aí vai um post bem "Up In Arms".

Pra começo de conversar, essa semana fiquei up in arms com muitas coisas.Meu desempenho escolar sempre vai ser o #1. Eu sou um lixo em Exatas e infelizmente, Humanas não enchem barriga. Enfim,frequentarei meu colégio uma semaninha a mais do meu ano enquanto todo mundo vai ficar em casa. Depois,fiquei muito chateada porque não estou conseguindo tirar umas músicas no violão e porque tinha um documento gigante pra estudar e Matemática,Química e Física pra me deixar infeliz.E aí vem o melhor: certas pessoas andam ressucitando posts raivosos de um mês atrás para ferrar com a minha vida.
Bom,é por isso que estou usando do meu blog PÚBLICO (como muita gente fez questão de me falar,né?) para explicar uma ou outra coisinha sobre minha personalidade.

1 - Sou muito impulsiva e muitas vezes,eu falo coisas que não fazem sentido nenhum.Pior,eu escrevo coisas que não fazem sentido nenhum e posto aqui com o nome de "Muito ódio para destilar" (nem tenta procurar que eu já exclui o post). Mas,as pessoas que me conhecem sabem que isso chama-se impulsividade e que eu realmente nunca diria coisas desse tipo para ninguém.
2 - O meu blog é como se fosse um diário mesmo.Eu não tomei cuidado porque nunca que eu imaginaria que tomaria uma repercussão dessas.E eu até tinha esquecido do post.
3 - Eu realmente odeio muito pouco as pessoas.Não era minha intenção ofender ninguém.

Esclarecido?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O melhor dia da minha vida

Todo mundo que fala de dias perfeitos coloca praia no meio.Sinceramente,sou muito praieira, adoro o barulho do mar, aquele solzinho torrando seguido de um banho geladíssimo, mas ultimamente tenho me contentado com pouco.
Meu atual "melhor dia da minha vida" começaria às 8h30 da manhã, porque não é cedo demais e também não é muito tarde. Os pernilongos matinais já vão ter ido para suas casas e o sol vai estar quase a pico, brilhando no céu enquanto eu saio de casa com meu short de corrida, meu iPod (tocando Oasis pra começar o dia bem) e meus velhos tênis Nike em direção ao parque em frente à minha casa. Cumprimento o velhinho da água de cocô e corro dois,quatro quilômetros,observando o sol, as pessoas, as grávidas. No meu iPod, Metallica e Foo Fighters já vão ter tocado e na última volta estou no pico da animação com Smells Like Teen Spirit do meu saudoso Nirvana.
Chego em casa e tomo aquela chuveirada. Fico em dúvida do rumo que tomo pois meus dvds de Grey's Anatomy parecem me chamar,mas sinto que serei mais produtiva se visitar algum amigo meu então decido almoçar (chinese food,please) e partir para alguma casa para fazer...Nada.
O dia perfeito termina em casa novamente,com minhas amigas ou com alguém legal que eu possa chamar de amor.É,eu sou carente.
Ok,vocês estão vendo o nível de tosqueira que está minha vida para eu desejar um dia normal assim,não é? A verdade é que eu só preciso de descanso. E de carinho. É,gente carente é foda.Preciso de férias.

!!!





Veja bem,tenho um um relatório de 32 páginas em inglês pra ler,um caderno de exercícios lindo pra resolver,matemática pra estudar,mas tudo que eu queria era estar vivendo um dia perfeito.

sábado, 13 de novembro de 2010

November rain


Os fins começam como frias chuvas de novembro. Você sabe que elas existem, mas quando finalmente chegam é como se realmente fossem acontecimentos ou como se fosse você imaginasse que ainda fossem demorar.
Os fins são assim: você sempre acha que algo é eterno e quando vê ela está indo, seguindo o rumo natural da vida, mas quando estamos no olho do furacão agimos insensatamente e não vemos que tudo tem sempre um fim. Assim como as chuvas revira o dia-à-dia das pessoas, os fins reviram nossas vidas. Nosso problema é encarar finais como obstáculos. É bem verdade que eles são sempre burocráticos e parecem ser eternos. Primeiro,as lembranças do que passou; depois,a culpa e a procura por erros que poderiam ter sido reparados; o terceiro passo é sempre um ato de insensatez motivado por um impulso de raiva e seguido de mais arrependimento; o quarto passo é a maturidade,em que você é você aceita o final e tenta encará-lo e por último, você simplesmente tenta seguir em frente. As coisas desse gênero sempre demoram tempo,mas no final de tudo você adquiriu alguma coisa,não? Se não houvessem finais para selar determinadas situações, os erros seriam perpetúos e não seríamos dotados de sensibilidade.
No último mês passei por um final. Dolorosamente chocante. Aliás, ainda estou em processo com o último passo, mas agora estou correndo atrás para não ficar para sempre tentando. Eu não sei dizer se só estou sendo hipócrita,mas agora estou juntando forças para passar o que passou e eu sei que estou conseguindo. O primeiro passo é reconhecer o vício,rs. E aqui estou diante de todos,reconhecendo que sou fraca, mas que quero encarar isso também. I'm back now.

So never mind the darkness we still can find a way 'cause nothin' last forever even a cold november rain.