guns ain't roses

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quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Hipsters e coisas modernas que eu não entendo

Hipster refers to a subculture of young, recently settled urban middle class adults and older teenagers that appeared in the 1990s. The subculture is associated with independent music, a varied non-mainstream fashion sensibility, Apple products, liberal or independent political views, alternative spirituality or atheism/agnosticsm and alternative lifestyles. Interests in media would include independent film, magazines such as Vice and Clash, and websites like Pitchfork Media, UrbFash, and Tumblr.

Bem, essa é uma definição bem geralzona do termo "hipster", um termo que tem me dado muito pra pensar ultimamente. E tudo começou depois de uma festa que eu fui numa noite de sexta-feira qualquer. Festa boa, comida boa, música boa. Teria sido uma excelente festa se eu não tivesse passado parte da noite refletindo sobre como sobre como eu odeio essa coisa que a nossa geração tem de fugir do mainstream de uma forma tão forçada que chega a ser exagerado.

Estou longe de dizer que odeio os hipsters até porque o que odeio mesmo é essa cultura forçada que certas revistas enfiam na cabeça de meninas de 14, 15 anos e vendem como se fosse o único padrão aceitável. Pelo amor de Deus, esse mundo cor-de-rosa de Demi Lovato saiu das drogas e agora é a adolescente feliz é muito tosco. Mas esse submundo perverso em que uma boa parte dos adolescentes que desprezam essa cultura plástica, tenta se inserir é tão ruim ou pior do que isso.

Uma coisa é o verdadeiro hipster que nunca se admitiria hipster, mas vive em seu canto, com sua cultura e tem seus amigos legais e escuta sua música legal e não parece um esteriótipo de pessoa uber-aculturada que pesquisa bandas do lugar mais obscuro do mapa para pagar de bonito com os migs. Realmente não sei o que é pior, se é uma menina tentando ser Manu Gavassi ou uma pessoa se esforçando absurdamente para não viver a cultura pop.

Esse é meu desabafo, amigos.O que eu queria é que as pessoas tentassem se esforçar menos para parecer o que não são. Gostosa, hipster, bêbado, jogador de futebol... Please! Só queria dizer que odeio me sentir sozinha por parecer ser a única pessoa de um lugar que nunca frequentaria um sarau literário (sono para essas coisas) ou que não faz questão de conhecer todas as novas bandas indies que surgem a cada ano. Sou preguiçosa demais para ser hipster, filosófica, pop, gostosa ou alternativa, mas queria não ter que me sentir sozinha.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Sobre cotas, brancos alienados e sangue

Muito tem se falado de cotas desde que foi houve a mudança da porcentagem das cotas raciais recentemente. Li esse texto muito bom hoje e fiquei com vontade de falar um pouco de como me sinto confusa em relação a esse assunto.
Sempre fui contra as cotas raciais, mas agora com essas recentes discussões, tenho bastante pra pensar. Sou, como bem define a autora desse texto o esteriótipo de "estudante branco, de classe média, que faz cursinho pré-vestibular particular", meu pai é descendente de italianos, daqueles que fisicamente logo se vê as características européias. Já a minha mãe, é uma baixinha, caçula das mulheres de uma família de treze irmãos, vinda de São Luís do Maranhão, filha de um negro e de uma branca, ambos de origem humilde. O esteriótipo de estudante  que ela descreveu hoje em dia me serve muito bem, mas nem sempre foi assim. Minha primeira escola foi um jardim da infância público e sim, como a autora também disse, vou usar o argumento que meus pais trabalharam muito para me por em colégio particular e pagar cursinho. Fico pensando, se meus pais não tivessem conseguido ganhar dinheiro, ano passado teria terminado meu Ensino Médio em alguma escola pública de Brasília e no final do ano quando prestasse o vestibular, não teria tido o auxílio das cotas ao tentar ingressar na UnB.
Eu sei que trabalhar só com hipóteses é muito fácil e realmente, a questão das cotas é mais ampla do que eu apresento nesse meu pequeno texto. E não quero sentir pena de mim mesmo, ou melhor, das crianças brancas que não teriam direito às cotas pelo simples fator cor da pele. Mas o que eu não entendo é por que as cotas sócio-econômicas são tão desprezadas? Ajudaria muito e daí não haveria a questão da discriminação das crianças brancas que também são pobres e não tiveram acesso à uma boa educação.
O que vai soar para muitos é que esse é um texto de um adolescente alienada que teve todas as oportunidades e não consegue ver a realidade. Mas é justamente esse ponto, MOSTRE-ME a realidade, me explique, debata comigo o porquê, convença-me.
Porque é muito faça escrever um texto e dizer "você não sabe nada, seu porco alienado" e não argumentar com solidez e com educação.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Coisas para se fazer de "grérias"

(Ou de férias, como vocês preferirem)

Como vocês bem sabem, a UnB ainda não voltou de greve e não há previsão de quando a greve acabará (mas eu espero que em duas semanas, pelo amor de Deus). Então resolvi montar uma listinha do que tenho feito nesses quase três meses de grérias além de estudar Cálculo periodicamente (mas com MUITA PREGUIÇA) e tentar montar trabalhos de Introdução à Administração.

- Cozinhar se tornou minha paixão número #1 nessas férias. Eu e o boy adoramos cozinhar juntos e eu gosto de cozinhar para família e amigos muito. Já até pensei em abrir um blog sobre culinária, mas não tá sobrando tempo. Um site que super indico para quem quer se iniciar é o Cozinha Travessa que tem uma abordagem bem simples e receitas bem acessíveis!

- Correr, dançar, qualquer outro esporte! Desde que sai do Ensino Médio, engordei 3kg. Drama total nessas horas. Por isso, gosto de correr e caminhar sempre que tenho um tempo livre para perder la pancita e esfriar a cabeça. Um dia vou fazer um post com dicas de playlists de músicas para correr e postar aqui.

- Visitar sites de moda!  Não que eu não faça isso periodicamente quando estou estudando, mas nas férias aumentei bastantei minha pastinha de looks para me inspirar na hora de me vestir. Pode parecer meninice, coisa de gente freak por moda, mas acho que é mais uma questão de estratégia. Comecei a visitar sites de moda periodicamente quando percebi que não adiantava insistir com minha mãe, ela não ia comprar roupa e sapato para mim todo mês, o jeito era improvisar com o que tinha. Como isso era motivo constante de brigas, dor de cabeça e muita irritabilidade da minha parte, montar uma pastinha de looks e visitá-la com frequência amenizou MUITO o clima aqui em casa. Claro que adoro ganhar roupa nova, mas agora estou bem satisfeita com o que tenho. Os meus sites prediletos são Garotas Estúpidas , Blog da Lalá Noleto , Just Lia, Lookbook.nu e site de revistas de moda em geral.

-Aprender a dirigir! Ou fazer alguma coisa que desafie seus padrões nesse nível. Bem, meu caso é dirigir(mas o francês tá voltando e eu conto para vocês como é desafiador falar essa linda e fresca língua em outro post) e aqui em Brasília existe um lugar maravilhoso chamado W3 que às 7h da manhã fica lotado de motoristas que S2 carros de auto-escola. É lá que aprendo a dirigir. Mas fazer esse tipo de coisa desafia a mente e é legal.

Enfim, essas são minhas dicas, esperem que vocês gostem.
Let's have fun, bitches!!!