guns ain't roses

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Como nossos pais

Estou crescendo. Aquelas últimas amarras que eu tinha com a infância estão se desfazendo aos poucos e eu não tenho controle sobre isso. Antes, eu lidava menos com meus próprios sentimentos e os jogava no mundo, agora percebo que a tendência é que eu guarde para mim o que tenho de mais profundo. Ou o que não tenho.
Me vejo independente ou estou vivendo isso o máximo possível. O que é triste porque tudo parece passar mais rápido, não parece que temos mais tempo para nada. Me agarro em pequenos espaços de tempo para que o mundo não me torne mais uma adulta da sociedade antes do meu tempo.

domingo, 22 de maio de 2011

O cabelo cresce...

Me segura senão eu corto assim!!!

...Mas a dor passa.


Eu sou uma pessoa consideravelmente estranha. Aliás, inteiramente estranha. Tenho umas obsessões loucas e vivo criando apostas com minha própria mente, metas loucas e em geral estou sempre pensando demais no futuro. Me declaro culpada, sou mesmo obcecada por planos e por controlar tudo que está à minha volta, tudo que está acontecendo. Isso invariavelmente me torna uma pessoa de díficil convivência. E minha mais recente meta (tirando passar no vestibular e comer só uma unidade de chocolate por dia) é a deixar meu cabelo crescer.


Explicação: eu tenho mania de mudar meu cabelo cada vez que meu humor muda. Mentira, eu sempre quero fazer alguma coisa louca com meu cabelo toda vez que eu acho que minha está sem graça.


Em 500 Dias com Ela escutei que Summer ficava impressionada com a facilidade que podíamos cortar os cabelos e que depois eles cresciam ou algo assim. Eu me impressiono quando penso que na verdade, os cabelos são uma das poucas coisas da vida que nós temos controle real e eu me sinto dona do meu próprio nariz quando mando cortar curtinho porque eu gosto de cabelo curto.


Então, por que controlar a vontade de cortar? Porque eu me arrependo fácil das coisas que eu faço rs.

Mas recomendo a cabeloterapia.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O que aprendi aos 16 anos



Para não perder a tradição...


Esse texto vai ser quase uma párafrase do que foi ano passado. Tornei a aprender sobre amizade, amor e mais uma vez tive lições sobre persistência e sobre como (não) estudar. A diferença é que em maio do ano passado, eu não sabia nada sobre mudanças e no ano que passou elas sairam do papel para tornarem-se realidade e agora eu posso falar com propriedade sobre elas. E na certa, ano que vem, eu vou dizer o mesmo.


Em um ano: fiquei solteira, cortei o cabelo curto, pintei o cabelo, aprendi a tocar violão, não fiz brinco nenhum, viajei para os Estados Unidos, fiquei de recuperação final pela primeira vez na vida, aprendi a cozinhar, aprendi a estudar, comecei a dormir menos de seis horas por dia, decidi o que fazer para o resto da minha vida (ou na faculdade haha), comecei a dançar, comecei a correr, vi o Iron Maiden ao vivo e não vi o Paul, baixei a discografia do Foo Fighters, comecei a simular, virei amiga de pessoas do sexo feminino, mas descobri que não adianta nada porque minha sina é ser amiga de homens; perdi oito quilos e os ganhei de novo com muito esforço, parei de ler quarenta livros por ano e de escrever em diários; escrevi no blog e parei, fiz uma coleção de séries. Me apaixonei, quebrei a cara, tomei minha primeira bezetacil e não chorei, tomei a segunda e chorei, comecei a odiar. Tive experiências grandes do amor de Deus em minha vida e rezei muito para que Ele me abençoasse e Ele me concedeu tudo que eu precisava. Desisti de tocar violão. E agora quero tocar novamente.


E que venham os dezoito anos!