guns ain't roses

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

O que aprendi aos 17 anos

Eu sei, meu aniversário já passou faz tempo, mas quero compartilhar com vocês as coisas que passaram, os pensamentos mais loucos sobre esse ano dos 17. Parece que de 16 para 17 anos, tudo mudou. Muito devido ao fim do Ensino Médio e meu ingresso da Universidade. Parece que foi ontem que eu passei minha última sexta-feira com a cara enfiada nos livros no cursinho ou na biblioteca do Sigma, sendo que na verdade, já se passaram seis meses. Desde que fiz dezessete anos, em maio passado, vi o Vasco ser Campeão da Copa do Brasil, conheci o Rio de Janeiro, encontrei um namorado, passei no vestibular, tive meu primeiro porre e primeiro pt, vi o Foo Fighters ao vivo, travei novos conhecimentos, chorei por medo de perder meus amigos do colégio, fiquei feliz com eles, fiquei três meses de férias (o que parece bom no começo pode tornar-se um inferno), me frustrei porque fui reprovada no primeiro processo seletivo em que participei e desmistifiquei minha imagem de como deveria ser a Universidade afinal eu estou nela agora. Essas coisas são só alguns pontos do ano que passou que acho que tiveram relevância (ou não) no que me tornei agora. O lance todo com todas essas revelações pessoais é que percebi que para tudo isso que passei, eu não estava preparada para NADA e olha que que no ano passado eu me sentia uma pessoa com conhecimento suficiente para falar de mudanças da vida e achava que estava pronta para tudo que viesse pela frente. Guess what? Não estou pronta para falar disso e sinto que não estou pronta para os próximos 3 ou 4 anos da minha vida porque me sinto com a mesma cabeça que tinha há dois anos atrás, mas só com uma bagagem de experiência um pouquinho maior do que a minha irmã (que agora está prestes a completas 16 anos). Ou seja, estamos parados no nada, mas por quanto tempo? O lance é que passei anos me preparando para uma prova imbecil que não necessariamente mede o nível de imbecilidade das pessoas que serão aprovadas, mas não me preparei para ter a minha sala invadida por arruaceiros (ou não, veja bem, ou não) em prol de uma greve estudantil. O lance é que sinto que por enquanto, com exceção do vestibular, as coisas tinham sido relativamente facéis, mas agora é que a dificuldade, as escolhas começam de verdade e eu não estou preparada. Enfim, essa é minha viagem de aniversário de cada ano e estou muito feliz de compartilhá-la com vocês. E que venham os 19! (que idade mais aleatória, pqp)