guns ain't roses

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domingo, 18 de agosto de 2013

3 things: Rio, Chez Noelle, polêmica da Capricho

1 - Rio
Como alguns de vocês sabem, no último mês estive no Rio para JMJ (estou escrevendo um post com a experiência). Abaixo, algumas fotos representativas da minha viagem!
       (Eu, no Museu de Belas Artes do Rio, dando uma de engraçadinha com o Dom Pedro II! Na verdade, essa é só a primeira foto do book que eu fiz com essa estátua hehehe)
(Dá para ver de longe como eu me diverti nesse museu, né? A luz era linda de morrer, o lugar é o mais perto de um museu europeu que eu já cheguei e tinha quadros e obras que a gente vê em livro de histórias. Essa daí é a maior peça pintada em um cavalete do Brasil, feita pelo Pedro Américo, o cara do "Independência ou Morte". Muito grande e muito foda!)
(Freis também sentem sono após 17 horas de viagem no busão. O calor do Rio nesse dia tava de outro mundo! Mas depois da quantidade de chuva que a gente tomou, a gente bem que quis chuva de volta!)
(Essa é uma foto da Catedral do Rio. Fomos nesse lugar no nosso primeiro dia de Jornada, no dia da abertura e esse foi o primeiro o lugar onde sentimos que o Rio de Janeiro não era mais só o Rio, mas um lugar onde o mundo inteiro estava de alguma maneira! Sério, tinha muita gente lá, de todo mundo. Era excuse-moi para cá, permiso, excuse me, todas essas palavras em todos os cantos...Alguns dias depois, Papa Francisco reuniu os jovens argentinos nesse mesmo lugar e eu imagino como as palavras daquele senhor ~lindo, fofo, maravilhoso, amo demais~ devem ter feito aquela catedral gigante ficar pequena!)
(O dia do museu foi épico. A gente estava andando para chegar no museu e passando pelo Teatro Municipal, vimos essa canadense cantando na chuva a Ave Maria de Mozart com todo esse povo tirando foto, pedindo bis e etc. É, gente, na jornada era assim, cada esquina, uma surpresa.)
(Eu não tirei muita foto com pessoas de outros países embora tenha conhecido muita gente de outros países. Mais do que isso e trocar lembrancinhas de outros países ~o que em alguns momentos foi algo que me irritou muito~ eu procurei conversar com essas pessoas e entender como era o Catolicismo no país. Pensa em como me sentir um pinto no lixo quando conheci gente da China! Experiência cultural nível máximo! E até esqueci que eles não são muito de contato físico quando abracei o povo pra foto hahahaha)

2 - Chez Noelle
Eu adoro recomendar blogs para as pessoas. Vivo recomendando para as pessoas blogs de acordo com as preferências delas, estilo de se vestir, etc! Isso porque, modéstia a parte, eu conheço muitos blogs e gosto bastante de observar o estilo de se vestir das pessoas que me rodeiam.
No entanto, embora já tenha amado publicações no estilo Lookbook.nu com fotos, eu estou gostando mais de publicações mais reais. Mas não reais que nem as da Thássia Naves que usa uma saia de três mil reais. Reais de pessoas que vestem coisas acessíveis, passam por coisas parecidas comigo e escrevem não só sobre moda, mas de várias coisas.
Chez Noelle é da editora de moda da L'Officiel brasileira, Stephanie Noelle, uma paulista do interior que tem apenas 23 anos e até pouco tempo estudava na USP. Ela é fofinha, ama Paris, gosta muito de ler, de Beatles e faz muitos posts reflexivos! Dá vontade de ser amiga dela tanto pela acessibilidade dos posts, quanto pela quantidade de make que ela ganha! Recomendo!

3 - Polêmica da Capricho
Essa semana estava dando uma olhada na internet e me deparei com essa polêmica da Capricho, do menino que fez uma diferenciação entre menina para namorar e menina para ficar.
Em um primeiro momento não vi muitos problemas, dado meu vasto conhecimento sobre a revista (anos de leitora até finalmente cair na real que já estava velha demais para isso) e na maneira como eles escrevem reportagens desse tipo.
Finalmente parei para refletir o motivo da polêmica e parei para pensar que essa ignorância minha era o motivo do texto ser tão ofensivo. Explico: como pode a gente achar normal ser diferenciada pelo tipo de coisas que se esse menino fizesse igual, a sociedade ia achar normalzinho? É dessa maneira que queremos que nossas meninas se dividam? Entre vadias e boas moças?
Isso me lembra uma coisa que sempre penso quando estou no trabalho "Se EU mesma não respeitar o meu trabalho, como vou convencer as pessoas a respeitá-lo?".
Pois é! Se nós meninas, não nos respeitarmos e acatarmos esse xingamentos e essas diferenciações como parte do nosso vocabulário "normal" que homem vai respeitar a gente?
Eu sou totalmente contra libertinagem e essa banalização da nossa liberdade para fazer o que der e vier (o famoso livre arbítrio), no entanto, enquanto a sociedade continuar fazendo juízo de valor de uma mulher porque ela ficou mais de um cara na balada, nós nunca teremos direitos iguais no trabalho e na sociedade como um todo.
Li dois textos que me ajudaram a refletir sobre esse tema. Você encontra um aqui e o outro aqui.


Por hoje é só! 
Quero saber o que vcs acharam!
Bjs