guns ain't roses

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Como nossos pais

Estou crescendo. Aquelas últimas amarras que eu tinha com a infância estão se desfazendo aos poucos e eu não tenho controle sobre isso. Antes, eu lidava menos com meus próprios sentimentos e os jogava no mundo, agora percebo que a tendência é que eu guarde para mim o que tenho de mais profundo. Ou o que não tenho.
Me vejo independente ou estou vivendo isso o máximo possível. O que é triste porque tudo parece passar mais rápido, não parece que temos mais tempo para nada. Me agarro em pequenos espaços de tempo para que o mundo não me torne mais uma adulta da sociedade antes do meu tempo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Cris, adorei último post que você escreveu, de verdade.Acho que nós e muitos de nossos amigos estão mudando.Afinal, agora temos 17 anos, no último ano do ensino médio, o futuro e todas as responsabilidades que ele nos traz está batendo a nossa porta. Os últimos vestígios da infância estão ficando no passado, amadurecemos muito como amigas, como estudantes e, principalmente, como pessoas. E como eu te conheço faz uns 5 anos, eu vejo o quanto você mudou, mas ultimamente você tem me impressionado, não só pela confiança própria, mas pelo modo que você tem lidado com os obstáculos que naturalmente a vida nos poe.
Uma vez a Lya Luft disse uma frase que no atual momento da minha vida tem feito todo o sentido:"A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranquilidade, querer com mais doçura." Eu sei que você também a entende, Afinal, amadurecemos.

Um grande abraço,

A. C

ps: melhoras para a perna