guns ain't roses

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sábado, 2 de abril de 2011

Iron Maiden 30.03.11 - The Final Frontier World Tour


Foram meses contando dias. Semanas decorando trechos de músicas que eu não conhecia direito, escutando sem parar a mesma setlist no iPod e entrando diariamente na comunidade da banda de heavy metal mais famosa do mundo. Um show que foi o ponto culminante de quase dois anos de amor e devoção por uma banda que fez tudo e mais um pouco para que minha noite do dia 30 de março deixasse de ser só normal e se tornasse marcante!

Eu cheguei no show por volta das 19h45 acompanhada de um amigo. Logo eu encontrei uma turma de amigos com quem eu tinha combinado de curtir o show. Esses caras com quem eu fui são meus blood brothers e agora o nosso vínculo de amizade foi oficializado com a benção de Bruce, Adrian, Dave, Janick, Steve e Nicko. Foram momentos lindos o que vivemos antes, mas o show do Iron com certeza vai ser um marco e daqui a vinte anos vamos contar para os nossos filhos como foi bom ter visto esse show juntos.

Uma banda brasileira abriu o show. O show foi bom e tal, mas acho que eu estava muito ansiosa com o show seguinte. Não só eu, tinha um milhão de pessoas contando os segundos para o Iron entrar. Neguinho gritava '15 minutos!'. De repente, todo mundo ali era uma família. Quando as luzes diminuiram e começou a tocar Doctor, Doctor o pessoal explodiu em gritos! Eu segurei o choro e escutei os primeiros acordes de Satellite. O show começou e eu não podia acreditar! O Iron Maiden estava na minha frente!


É difícil dizer como me senti durante aquelas duas horas ou quase três que se passaram. O Janick Gers estava bem na minha frente e eu pude conferir cada fio do cabelo cada vez mais branco do Bruce. Achei o Dave bem velhinho e Deus do céu, eu vi o deus da guitarra tocando ao vivo e ele se chama Adrian Smith. Isso sem contar que Nicko e Steve mesmo velhos ainda são bem enérgicos. O Steve mantém uma série de caretas e balançadas rítmicas com a cabeça. E eu estava lá e vi tudo isso.


Eu não sei muito sobre como descrevê-los em relação ao musical. Para mim, as músicas estavam todas perfeitas como elas deveriam ser. O que me matou mesmo foi "Coming Home", "2 Minutes to Midnight" e "Iron Maiden". Nem são minhas músicas prediletas, mas ao vivo... Arrepiam.


O que posso dizer de um dos dias mais felizes da minha vida, não se resume em palavras.

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