guns ain't roses

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

O que eu aprendi aos 18

(Antes tarde do que nunca, meu post comemorativo de aniversário desse ano!)

Meus dezoito anos começaram em um dia remoto de janeiro de 2012. Eu recebi naquele dia a notícia que iniciou minha maioridade: fui aprovada na UnB. Para mim fazer dezoito anos foi sempre significado de Universidade e carro. Ou seja, de pura liberdade. De me aventurar, de fazer coisas que eu gosto... E pela primeira vez na vida, posso dizer que boa parte do meu desejo de mudança se realizou!

Vou dizer que Ensino Superior não é lá aquelas coisas. Finalmente você estuda o que você quer e tal, mas tem tanta coisa que te frustra que até te desmotiva um pouco. Eu não sei como é em faculdade particular, mas me sinto um pouco assim. Tem até o ponto ponto nisso tudo, por incrível que pareça: é na faculdade que você percebe que agora é com você, não tem mais professor amigo, não tem mais seu amigo da vida toda para te consolar, welcome to the jungle. Ah! E claro, as dificuldades do colégio ainda existem: matérias chatas, professores que se acham e babacas (só que agora são radicais malucos e playboys que some how estão na faculdade, mas maturidade zero).

Foi um pouca dessa frustração com o meu curso que surgiu a vontade de trabalhar, ou não sei, a vontade de trabalhar surgiu e acabou contornando um pouco a frustração que eu viria a ter. Não sei, mas fiquei feliz. Fiquei feliz de encontrar algo em que eu faço as coisas direito, em que eu sou responsável pelas coisas que entrego. Isso é uma das sensações boas de crescer, a independência. Falo dela no blog desde o meu primeiro post comemorativo de aniversário e acho que vai ser o tema até... Bem, não sei até quando, mas é o jeito que tenho de mensurar meu amadurecimento. Para mim, independência é a capacidade de fazer as coisas sozinhas e ainda estou aprendendo.

Mas em resumo. Em 2012, eu...

Aprendi que a vida é feita de coisas complexas e de coisas simples. As coisas complexas de fazem crescer, as coisas simples te fazem ser feliz. Eu comecei a criar projetos que mesmo que só venham no futuro, nasceram agora, dessa vontade jovem de deixar a marca no mundo.
Eu amei intensamente e aprendi a me amar intensamente. Fui muito feliz. Descobri que gosto de Psicologia, política e de coisas sobre auto-conhecimento. Quero conhecer mais sobre pessoas e personalidades. Que não há nada como escutar Michael Bublé depois de um estressante, sozinha no meu carro, dirigindo de volta para casa. E que não há nada como pizza, simplesmente, não há. 
Fiz novos amigos, amigos diferentes de mim e amigos que são minhas soul mates.
Me reencontrei com Deus em pessoas. Renovei minha fé nas coisas pequenas e na alegria de estar com pessoas alegres por estarem em Deus.
Vi o Paul McCartney ao vivo e tive a certeza que existem bandas que tem uma música para cada momento da vida.
Cozinhei menos, abandonei a dança, voltei para academia (é uma tortura, mas foi o jeito).
Viajei, beijei, dancei muito. Fui para umas festas loucas, diferentes de tudo que eu já tinha visto. Foi legal.

Sei lá, fui feliz.

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